Meu bom amigo não chore
Porque a cada dia estou morrendo
O universo nos deixam insignificantes
Diante de seu tamanho sem tempo
Meu bom amigo não ignore
Sou tão fraco tanto quanto seu fraquejo
O tempo nos designa o desgaste
E amarelecimento dos dentes
Meu bom amigo não desista
Parece que os bons morrem primeiro
O coração que bate também dorme
Mas lhe desejo o bom sossego
Queria Ser
Queria ser a estrela que nunca morre
Para não dizer que fui esquecido
Sou a melancolia lançada à sorte
Que nasce louco a cada dia
Queria ser a lua que nunca dorme
Para não dizer que vivo da poesia
Lamentar as dores em vez da morte
O amor que me escapa nesta vida
Queria ser o céu que nunca foge
Para não dizer que estará me vendo
Ler a minha triste alma neste verso
E desejar um eterno divertimento
Para não dizer que fui esquecido
Sou a melancolia lançada à sorte
Que nasce louco a cada dia
Queria ser a lua que nunca dorme
Para não dizer que vivo da poesia
Lamentar as dores em vez da morte
O amor que me escapa nesta vida
Queria ser o céu que nunca foge
Para não dizer que estará me vendo
Ler a minha triste alma neste verso
E desejar um eterno divertimento
Sinérgico
Doce mel colorido de amor,
Como pode este vício ser assim?
Tenho o paladar pela alma
Do ser vivente que habita em mim.
Não sei dizer o que vem do além
Ou aonde for que a força venha,
O olhar me falta degustação
Algo que na mente desenha
Se por algum lado tanto desejei
Fui sincero diante de tanta dor
Acabo sofrendo por ser alguém,
Alguém que apenas tenta um amor...
Filtro dos Sonhos
A rubra cor que paira em teus sonhos,
Estrelas tristes como num mapa
Fotografadas em tua memória,
Lembranças que não são apagadas.
Mas se sangra, em vez de ser dor,
Sente prazer, logo em seguida
Acompanha sua melodia triste;
A flecha do tempo trouxe um mistério,
No qual a lírica encontra um fado,
Levanta a poeira do abandonado
E mostra a nova estrada a seguir.
Assim que despertar deste sono,
Abrirá os olhos para sonhar
E o mundo será seu novamente.
Estrelas tristes como num mapa
Fotografadas em tua memória,
Lembranças que não são apagadas.
Mas se sangra, em vez de ser dor,
Sente prazer, logo em seguida
Acompanha sua melodia triste;
A flecha do tempo trouxe um mistério,
No qual a lírica encontra um fado,
Levanta a poeira do abandonado
E mostra a nova estrada a seguir.
Assim que despertar deste sono,
Abrirá os olhos para sonhar
E o mundo será seu novamente.
Escandescimento
Costumava viver entristecido,
Essa figura, eu, piegas da vida.
Mas, então, encontrei uma amiga
E comecei perceber outro sentido.
As vozes começaram encantar,
Luzes apresentaram mais sabores,
Ainda mais, a leveza de deitar
Sabedoria dos laços e de amores.
Inspirar o universo, adentro em si,
Como a última gota do oceano
Que em toda sua potência, descobri!
Esta alegria se torna meu arcano,
O doce vinho e a rosa entoam aqui,
Copo cheio, aos lábios, em ti emano.
Essa figura, eu, piegas da vida.
Mas, então, encontrei uma amiga
E comecei perceber outro sentido.
As vozes começaram encantar,
Luzes apresentaram mais sabores,
Ainda mais, a leveza de deitar
Sabedoria dos laços e de amores.
Inspirar o universo, adentro em si,
Como a última gota do oceano
Que em toda sua potência, descobri!
Esta alegria se torna meu arcano,
O doce vinho e a rosa entoam aqui,
Copo cheio, aos lábios, em ti emano.
Doce Janeiro
Manhã cinza no céu de janeiro,
Mesmo assim quero meu amor primeiro
E o café fica para depois.
Abre o céu, é a estação do amor
Em sol resplandescente e ascensor,
Vem iluminar docilmente nós dois.
Quero teu corpo e vinho, princesa,
Seu gosto é mais doce que cereja,
Tudo que vem depois são incertezas.
Mesmo assim quero meu amor primeiro
E o café fica para depois.
Abre o céu, é a estação do amor
Em sol resplandescente e ascensor,
Vem iluminar docilmente nós dois.
Quero teu corpo e vinho, princesa,
Seu gosto é mais doce que cereja,
Tudo que vem depois são incertezas.
Vermelho
Que olhos grandes. Para te ver, meu bem.
Os mesmos olhos foram encantados,
pois assim é a chapeuzinho vermelho.
Em tuas cestas, cerejas e maçãs,
e todas as travessuras secretas
que virão em cada nosso encontro.
Se tenho as orelhas enormes, sabes,
ouvirei suas canções, tua bela voz,
o seu coração bater, e te amar.
Os mesmos olhos foram encantados,
pois assim é a chapeuzinho vermelho.
Em tuas cestas, cerejas e maçãs,
e todas as travessuras secretas
que virão em cada nosso encontro.
Se tenho as orelhas enormes, sabes,
ouvirei suas canções, tua bela voz,
o seu coração bater, e te amar.
Primeiro Espanto
Por um olhar a capturei,
Era um mistério, não sei dizer.
Entretanto, foi de encanto ao espanto
E de espanto apenas desejei
Que o teu corpo venha este ser
Um templo, um tempo, um alento e tanto.
Ah! Que tantas coisas já sonhei,
Agora, ainda mais eu quero ter
O teu amor, teu calor, meu recanto.
Era um mistério, não sei dizer.
Entretanto, foi de encanto ao espanto
E de espanto apenas desejei
Que o teu corpo venha este ser
Um templo, um tempo, um alento e tanto.
Ah! Que tantas coisas já sonhei,
Agora, ainda mais eu quero ter
O teu amor, teu calor, meu recanto.
Coração Alado
Minha religião é o amor, o coração é o templo;
A rosa é seu símbolo, o universo mora dentro.
O espetáculo da vida, cheia ou vazia, o tempo?
Embora seja curta, contemplamos cada vão momento.
A rosa é seu símbolo, o universo mora dentro.
O espetáculo da vida, cheia ou vazia, o tempo?
Embora seja curta, contemplamos cada vão momento.
Suas curvas são suaves amor
Suas curvas são suaves amor
Iguais as brisas num calor,
Alivia a alma sua presença,
Oásis inteiro que me lança
De pele suave que confunde,
Assim o corpo e a alma se funde,
Nos entregamos um ao outro
Neste ritual de cada encontro.
Formosa dona dos meus cantos
Flor do deserto, puro encanto
Que invade sonhos em ternura,
Toda beleza és tua figura,
Diga-me anjo o que sois feitos?
Tanta atração, um ser perfeito
De tal fascínio até me esqueço,
Doce deleite que não há preço.
Iguais as brisas num calor,
Alivia a alma sua presença,
Oásis inteiro que me lança
De pele suave que confunde,
Assim o corpo e a alma se funde,
Nos entregamos um ao outro
Neste ritual de cada encontro.
Formosa dona dos meus cantos
Flor do deserto, puro encanto
Que invade sonhos em ternura,
Toda beleza és tua figura,
Diga-me anjo o que sois feitos?
Tanta atração, um ser perfeito
De tal fascínio até me esqueço,
Doce deleite que não há preço.
Egéria
Querida, de alquimia teu corpo fora criado
Com o sopro divino aflorou tua alma viva,
Da rosada bochecha uma expressão afetiva
Em semelhança a rosa, de rosto corado.
Bebo, bebo, o amor é doce de tua boca!
Vinho qual entorpece, feito de ternura,
Embriaga-me na noite, meu bem que fulgura,
Eterna lua de prata, companheira boa;
Pela graça do bem amado contemplamos,
A glória da bondade, a luz que vem do oriente,
Assim em cada pomo se torna presente,
Toda amabilidade é tudo que encontramos.
Com o sopro divino aflorou tua alma viva,
Da rosada bochecha uma expressão afetiva
Em semelhança a rosa, de rosto corado.
Bebo, bebo, o amor é doce de tua boca!
Vinho qual entorpece, feito de ternura,
Embriaga-me na noite, meu bem que fulgura,
Eterna lua de prata, companheira boa;
Pela graça do bem amado contemplamos,
A glória da bondade, a luz que vem do oriente,
Assim em cada pomo se torna presente,
Toda amabilidade é tudo que encontramos.
Alheismo
Estas expressões de fome, sentimento magérrimo
que ronca ventre chupado, que foge das desgraças,
de tal seca da vida e tratamento desigual;
cenário cinza, personalidade cadavérica,
a morte eminente arranca-lhe tudo como imposto.
Se em cada olhar se faz distante, que esperança há?
O que deve fazer para superar os instintos
primários que ficam na constância de luta e fuga?
Qual mãe gosta de ver teus filhos ao esmo e da fadiga
que transtorna os complexos de seu desenvolvimento?
Estes que tornam servos de outros que possuem mais algo,
Nega esta ligação por causa de outra religião,
que às vezes diz cuidar um do outro, mas este é de Saklas!
Não vê, e prefere às mentiras de uma boca pontífice
qual faz esquecer a verdadeira essência do amor.
que ronca ventre chupado, que foge das desgraças,
de tal seca da vida e tratamento desigual;
cenário cinza, personalidade cadavérica,
a morte eminente arranca-lhe tudo como imposto.
Se em cada olhar se faz distante, que esperança há?
O que deve fazer para superar os instintos
primários que ficam na constância de luta e fuga?
Qual mãe gosta de ver teus filhos ao esmo e da fadiga
que transtorna os complexos de seu desenvolvimento?
Estes que tornam servos de outros que possuem mais algo,
Nega esta ligação por causa de outra religião,
que às vezes diz cuidar um do outro, mas este é de Saklas!
Não vê, e prefere às mentiras de uma boca pontífice
qual faz esquecer a verdadeira essência do amor.
Risos Contrafeito
Aqueles olhos vagos de certos momentos
que chorando em saudade do tempo perdido,
lágrimas que farão um rio desses fragmentos
que formam as memórias de um corpo ferido.
Se porventura o fogo mantiver vida
a esperança renova a alegria sumida.
Porém, onde estarão aqueles doces dias
que por breves instantes sentiu-se extasiado,
mesmo um pouco fingido, um regozijo dado
entre sorrisos, casos, e essas calmarias,
logo, instiga pensar que a vida assim parece
utópica num sol sem sombras que arrefece.
que chorando em saudade do tempo perdido,
lágrimas que farão um rio desses fragmentos
que formam as memórias de um corpo ferido.
Se porventura o fogo mantiver vida
a esperança renova a alegria sumida.
Porém, onde estarão aqueles doces dias
que por breves instantes sentiu-se extasiado,
mesmo um pouco fingido, um regozijo dado
entre sorrisos, casos, e essas calmarias,
logo, instiga pensar que a vida assim parece
utópica num sol sem sombras que arrefece.
Brejo
Tenho-te no rosto o retrato,
Trago-te bem no dilema,
Berço meu de desagrado,
Minha terra - Diadema!
A culpa não é de seu espaço,
Mas de gente que te apequena,
Logo, tudo fica sem compasso,
Desordenada que te dá pena.
Quem administra é um palhaço,
Com alcateia de pelotiqueiros,
O povo é tratado com rechaço
E o resto é de brejeiros.
Trago-te bem no dilema,
Berço meu de desagrado,
Minha terra - Diadema!
A culpa não é de seu espaço,
Mas de gente que te apequena,
Logo, tudo fica sem compasso,
Desordenada que te dá pena.
Quem administra é um palhaço,
Com alcateia de pelotiqueiros,
O povo é tratado com rechaço
E o resto é de brejeiros.
Voos Noturnos
Lua cheia, joguei-me da janela
Tudo por causa dela!
Não consigo dormir mais, por que?
Sonhos, a lua de queijo...
Um barco flutuante, mil desejos
Receber teus gracejos,
Assim me mato se não te vejo.
Mas o meu amor protejo.
Tudo por causa dela!
Não consigo dormir mais, por que?
Sonhos, a lua de queijo...
Um barco flutuante, mil desejos
Receber teus gracejos,
Assim me mato se não te vejo.
Mas o meu amor protejo.
Sem solução de continuidade...
Quebra quebra, destino sem freio
Nasce para encontrar a mesma morte.
Quando vai ser a última parada?
A vida é a tradução limitada de espaço-tempo,
Somos joguetes da evolução do mesmo.
O horror perde o efeito quando já conhecemos,
E o medo só parte daquilo que não passamos.
Tudo é cinzas, não há negro e nem branco,
Ilusiva e ilustrativa, a consciência jaz.
Nasce para encontrar a mesma morte.
Quando vai ser a última parada?
A vida é a tradução limitada de espaço-tempo,
Somos joguetes da evolução do mesmo.
O horror perde o efeito quando já conhecemos,
E o medo só parte daquilo que não passamos.
Tudo é cinzas, não há negro e nem branco,
Ilusiva e ilustrativa, a consciência jaz.
Linhas Tortas
É o fim das cores, você não pode mais sonhar,
Abriu os olhos,
Não mais para sonhar. Por que?
Quantas vezes lhe disse, quantas vezes não
Tua voz
Teu corpo
Tua Mão
Pedi para você fosse livre para imaginar, pois...
Deixe o desconhecido te cobrir
Invadir sua alma.
Siga em frente, não precisa ser apenas uma reta
Enfrente teus medos, convide-os
Mostre sua face, deixe as máscaras de enfeite
Suas lágrimas podem ser sinceras
Seja agora
Faça agora
Lute agora
Por mais que tente descrever uma história linear
Não há fim, é infinita, agora é a hora
Mesmo em linhas tortas, escreva a tua história.
Abriu os olhos,
Não mais para sonhar. Por que?
Quantas vezes lhe disse, quantas vezes não
Tua voz
Teu corpo
Tua Mão
Pedi para você fosse livre para imaginar, pois...
Deixe o desconhecido te cobrir
Invadir sua alma.
Siga em frente, não precisa ser apenas uma reta
Enfrente teus medos, convide-os
Mostre sua face, deixe as máscaras de enfeite
Suas lágrimas podem ser sinceras
Seja agora
Faça agora
Lute agora
Por mais que tente descrever uma história linear
Não há fim, é infinita, agora é a hora
Mesmo em linhas tortas, escreva a tua história.
Doce Tóxico
Sei que a droga da paixão nos causam,
Chamamos loucura ou travessuras.
O amor tem todos os sabores
E alguns dissabores que recusam,
Mas viciam nossos corpos sem curas
Deixando marcas de muitas flores.
Por mais que negamos, repetimos
Queremos tomar mais uma dose,
Lábio nos lábios, tente outra sorte.
E quantas vezes nós já mentimos
Nesses jogos que criamos simbiose,
Às vezes encaramos a morte.
Chamamos loucura ou travessuras.
O amor tem todos os sabores
E alguns dissabores que recusam,
Mas viciam nossos corpos sem curas
Deixando marcas de muitas flores.
Por mais que negamos, repetimos
Queremos tomar mais uma dose,
Lábio nos lábios, tente outra sorte.
E quantas vezes nós já mentimos
Nesses jogos que criamos simbiose,
Às vezes encaramos a morte.
Travento
Talvez com um olhar profundo
eu me entreguei nestes lamentos,
perdoa-me amigo, os pensamentos
voam sem saber nada do mundo
qual às vezes posso me enganar,
mas, entenda-me um pouco então.
Deixe-me contar e recontar,
sem medo, por uma expressão
que me valha a pena ser dita
em cada verso que aqui venho
te mostrar. Que vida maldita!
Estou cansado, apenas isso,
não repare em minha partida,
sinto-me melhor num sumiço.
eu me entreguei nestes lamentos,
perdoa-me amigo, os pensamentos
voam sem saber nada do mundo
qual às vezes posso me enganar,
mas, entenda-me um pouco então.
Deixe-me contar e recontar,
sem medo, por uma expressão
que me valha a pena ser dita
em cada verso que aqui venho
te mostrar. Que vida maldita!
Estou cansado, apenas isso,
não repare em minha partida,
sinto-me melhor num sumiço.
Ex-calada
Do respeito à minha família, soltando os lançamentos em si
Rememoro o mito do sol laminado em um sinédrio.
Miro fatigado soletrando lápides similares.
Faço da sólida ladeira sinuosa,
Solvente latente com sinais.
Lá vêm os sinônimos
Símbolos...
Rememoro o mito do sol laminado em um sinédrio.
Miro fatigado soletrando lápides similares.
Faço da sólida ladeira sinuosa,
Solvente latente com sinais.
Lá vêm os sinônimos
Símbolos...
Comporta
O que há com este ser que comporta?
Ele está com a pedra da loucura.
Não, ele está com males espíritos!
Claro que não, e faremos a trepanação!
Estás louco, devemos manter a oração.
O que há com este ser que comporta?
Ele está com a pedra da loucura.
Não, ele está com males espíritos!
Claro que não, e faremos a trepanação!
Estás louco, devemos manter a oração.
O que há com este ser que comporta?
Sumir-se
Hoje está tão cinza
E a lua não apareceu
A garoa que predomina
Com meu ser mexeu
Sobre o parque da vida
Um dia ela desapareceu
A criança que resta
Ela se emudeceu
Hoje está ainda cinza
Mas o sol desapareceu
Tudo deixa de ser visto
Mergulhei no fim de si mesmo
E a lua não apareceu
A garoa que predomina
Com meu ser mexeu
Sobre o parque da vida
Um dia ela desapareceu
A criança que resta
Ela se emudeceu
Hoje está ainda cinza
Mas o sol desapareceu
Tudo deixa de ser visto
Mergulhei no fim de si mesmo
Self
Dentro de um círculo sem fim,
formas geométricas se entrelaçam,
Nas profundezas do oceano imaginado
Que a vida tem em seu ato máximo amar.
Ainda mais adentro, nasce uma flor,
É o devir de uma luz nascente.
Voa eternamente na imensidão,
Uma linha sagaz que liga tudo e nada.
Que processo de transformação,
Quão magnífico é tudo isso!
Mas há uma barreira que impede,
Este muro que ninguém superou.
Este cruzamento deixou suas marcas,
A beleza que encanta, e a outra que engana,
Mas a bondade é uma expressão gentil,
Tua fertilidade semeia somente o amável.
E dentro de tua casa, teu próprio corpo
Espelha a forma de uma criança a sorrir,
Tua vitória é cheio de glória
É o graal da vida e evolução.
Este ciclo, todo encontro, nada escapa
A não ser sua própria realização suprema,
Esta que é intemporal, e ciente de tudo,
Atravessa todos os mundos certamente.
formas geométricas se entrelaçam,
Nas profundezas do oceano imaginado
Que a vida tem em seu ato máximo amar.
Ainda mais adentro, nasce uma flor,
É o devir de uma luz nascente.
Voa eternamente na imensidão,
Uma linha sagaz que liga tudo e nada.
Que processo de transformação,
Quão magnífico é tudo isso!
Mas há uma barreira que impede,
Este muro que ninguém superou.
Este cruzamento deixou suas marcas,
A beleza que encanta, e a outra que engana,
Mas a bondade é uma expressão gentil,
Tua fertilidade semeia somente o amável.
E dentro de tua casa, teu próprio corpo
Espelha a forma de uma criança a sorrir,
Tua vitória é cheio de glória
É o graal da vida e evolução.
Este ciclo, todo encontro, nada escapa
A não ser sua própria realização suprema,
Esta que é intemporal, e ciente de tudo,
Atravessa todos os mundos certamente.
Detido
Tenho a hora maldita em minha mente,
O tempo me desgasta mais que um corrosivo,
Me desculpa amor, como pode ver, não sei...
Se em tua busca, tenho fracassado, sinto-me cansado
De tal maneira que minhas pernas não obedecem mais.
O que faço, faço perguntas sobre isso, com pena de mim
Não há mais palpites, tenho medo de estar com coração de ferro,
Mas sou um breve mortal, como sempre, carrega um destino para a morte.
E, se há alguma esperança, que, ouça-me aonde for!
Quem governa este mundo? Pois, se o amor é maior,
O que mais falta é o gosto de não estar só.
Por último, não menos importante, indica-me tua essência
Que diante deste momento, onde se lê, e se ora,
A vida dança com a busca numa eterna trajetória.
O tempo me desgasta mais que um corrosivo,
Me desculpa amor, como pode ver, não sei...
Se em tua busca, tenho fracassado, sinto-me cansado
De tal maneira que minhas pernas não obedecem mais.
O que faço, faço perguntas sobre isso, com pena de mim
Não há mais palpites, tenho medo de estar com coração de ferro,
Mas sou um breve mortal, como sempre, carrega um destino para a morte.
E, se há alguma esperança, que, ouça-me aonde for!
Quem governa este mundo? Pois, se o amor é maior,
O que mais falta é o gosto de não estar só.
Por último, não menos importante, indica-me tua essência
Que diante deste momento, onde se lê, e se ora,
A vida dança com a busca numa eterna trajetória.
Na Sombra do Grande Álamo
Cintilantes cabelos de cobre dourado
Desabrochar do riso em doce primavera
Uma tímida flor pelo rubor marcado
Encoberta de folhas verde e amarela
Rasteira grama em sombra do álamo descansa
Num sonho de menarca as fadas lhe protege
E dos pingos-de-neve anunciam a mudança
Com as pedras-do-sol em seu tempo o qual rege
Durante nove dias se encontra em quietude
Durante nove noites és tão misteriosa
De tão bela essência que se fez virtude
Aponta para o céu a lua maravilhosa
Sua vestimenta branca de puro algodão
Carregados de pedras que brilham ao vento
Uma palavra tua ressoa bela canção
Que arrasta o coração em cada vão momento
Quem pudera este ser uma sorte na vida
O tempo que parece uma grande ilusão
Ou destino ou a morte em qual a gente lida
Milagre igual ao teu o que eu sempre mais pedira.
Desabrochar do riso em doce primavera
Uma tímida flor pelo rubor marcado
Encoberta de folhas verde e amarela
Rasteira grama em sombra do álamo descansa
Num sonho de menarca as fadas lhe protege
E dos pingos-de-neve anunciam a mudança
Com as pedras-do-sol em seu tempo o qual rege
Durante nove dias se encontra em quietude
Durante nove noites és tão misteriosa
De tão bela essência que se fez virtude
Aponta para o céu a lua maravilhosa
Sua vestimenta branca de puro algodão
Carregados de pedras que brilham ao vento
Uma palavra tua ressoa bela canção
Que arrasta o coração em cada vão momento
Quem pudera este ser uma sorte na vida
O tempo que parece uma grande ilusão
Ou destino ou a morte em qual a gente lida
Milagre igual ao teu o que eu sempre mais pedira.
Artefato
Na caverna onde entrei havia um dragão
que dormia entre as mais antigas pedras,
um submundo onde era o guardião
o silêncio reinava entre os pingos...
Havia uma coroa jogada ao chão,
ossadas ao redor de qualquer tesouro
dormia o gigante da pele de aço,
um risco, um suspiro, uma maldição.
Qual cobiça da besta que esconde,
que desenha em seus olhos o reflexo,
um brilho que qualquer um se perderia,
uma aura, uma aurora, áureo diamante...
Jaziam caçadores que sucumbiram por glória,
momento aterrorizador, desejo atentador
o caminho parece ser estreito mas breve
instante decide o destino, ora hesitante.
Quem nunca teve a chance, era essa
mas qual sorte que pagaria com a vida
talvez há aqueles que não renderiam por nada
e há aqueles que não venceriam nenhuma fera.
que dormia entre as mais antigas pedras,
um submundo onde era o guardião
o silêncio reinava entre os pingos...
Havia uma coroa jogada ao chão,
ossadas ao redor de qualquer tesouro
dormia o gigante da pele de aço,
um risco, um suspiro, uma maldição.
Qual cobiça da besta que esconde,
que desenha em seus olhos o reflexo,
um brilho que qualquer um se perderia,
uma aura, uma aurora, áureo diamante...
Jaziam caçadores que sucumbiram por glória,
momento aterrorizador, desejo atentador
o caminho parece ser estreito mas breve
instante decide o destino, ora hesitante.
Quem nunca teve a chance, era essa
mas qual sorte que pagaria com a vida
talvez há aqueles que não renderiam por nada
e há aqueles que não venceriam nenhuma fera.
X
Liberticidas são todos os tiranos
Que negam o amor por causa de poder,
Mas não há poder de transformação sem amor,
A liberdade exige renúncia de sua soberania.
Que negam o amor por causa de poder,
Mas não há poder de transformação sem amor,
A liberdade exige renúncia de sua soberania.
Neotopia
Ideologias?
Tudoismo...
Laissez faire, laissez aller, laissez passer?
- Keep Calm and Carry On!
Nenhuma Arquia, somos todos Arcontes,
Mas, viva a Holarquia da Natureza!
Negamos ao controle sobre o outro,
Pois cada um tem uma centelha que nos ligamos,
Só assim construímos estradas sem fim
Que miram apenas ao eterno horizonte.
Tudoismo...
Laissez faire, laissez aller, laissez passer?
- Keep Calm and Carry On!
Nenhuma Arquia, somos todos Arcontes,
Mas, viva a Holarquia da Natureza!
Negamos ao controle sobre o outro,
Pois cada um tem uma centelha que nos ligamos,
Só assim construímos estradas sem fim
Que miram apenas ao eterno horizonte.
Reditador
Foi eleito o novo governador
Eu choro mais uma vez,
Sendo A ou sendo B,
Elegemos mais um ditador.
Eu choro mais uma vez,
Sendo A ou sendo B,
Elegemos mais um ditador.
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