Sombras de Pedras

As cidades roubam brilhos estelares
Encantam com suas luzes de neon
Embora muitos estejam dormindo

Toda rua acessa para lhe dar falsa segurança
Tudo arquitetado para cidade não parar
A ambição nos levou tão longe afinal
Mas qual é a graça senão de moribundos

Quando olhares para o céu novamente
Verá que cada vez mais a visão empalidece
Seu mundo interno espelhará desvanecido

Se nesta cidade não pode ser mais iluminada
Onde eu encontro pouca gente de brilho
Não posso ser mais tocado pela alma
A noite só se torna um constante perigo

O que fazer? Treme e atrofia o coração
Meus tatos já não mais acreditam na realidade
Rosáceas cinzas se tornam poeiras da cidade

Agora a melancolia brilham em lágrimas
Sepultos ambulantes que se movem sob pedras
Cavernas e grutas que nem fogos se acendem mais