O Infante e a Princesa

Das rosas que coram de amor
A nuvens doces de algodão
Os teus lábios sedentos são
Aos chamados que fogem da dor,

Eis que nos machucam solidão.
Peço ao deus do amor te ver,
Se há alguma bondade em ser,
Reconheço pelo seu próprio coração.

Diga-me com um olhar atento
Tempo voraz, voz do silêncio,
Se é um crime de inocência
Cruzar caminhos que pretendo

Em tal curso do velho Cupido,
Engana-me com teus alvos lúdicos
Brincando com fogo, mas te suplico,
Permite que seja realizado o pedido:

Afasta-nos de todos prantos e angústia
Como também sirva-nos de sua Volúpia.