Presente

A sorte somada à vida, um jogo do destino...
Venhamos à tona a ser doentes aquém jogados.
Em tuas faces as leituras, além de misturas,
Inventam honras e glórias, e maldito hino
Que não acordam, mas levantam pobres tão cansados.

Praças imundas, os porcos adoram enchentes
Sapatos velhos enfrentam a marcha do dia
Em nome da mãe que castra, e do pai que te mata
Aos poucos escutam ordens que vêm das suas gentes
Parelho de tal desgraça, uma doce ironia.

Nas inconstâncias daqueles que merecem dor
São nos egos coletivos das instituições
Que comandam alcateias, não somos plateia,
Nem te revelam segredos do tal escritor.
Na copa vem o cheque-mate das folhas e ações.