Detido

Tenho a hora maldita em minha mente,
O tempo me desgasta mais que um corrosivo,
Me desculpa amor, como pode ver, não sei...
Se em tua busca, tenho fracassado, sinto-me cansado
De tal maneira que minhas pernas não obedecem mais.

O que faço, faço perguntas sobre isso, com pena de mim
Não há mais palpites, tenho medo de estar com coração de ferro,
Mas sou um breve mortal, como sempre, carrega um destino para a morte.
E, se há alguma esperança, que, ouça-me aonde for!
Quem governa este mundo? Pois, se o amor é maior,
O que mais falta é o gosto de não estar só.

Por último, não menos importante, indica-me tua essência
Que diante deste momento, onde se lê, e se ora,
A vida dança com a busca numa eterna trajetória.