Quem diria ser de uma flor
Não era primavera e nem era dia
Quem diria ser de um coração
Não corria ali sangue e nem batia
Quem diria ser de uma maçã
Não viria de uma árvore e nenhuma fantasia
Quem diria ser de um rubi
Não tinha preço e ninguém venderia
Quem diria ser de uma paixão
Não era romance e nem enlouquecia
Quem diria ser de um fogo
Não queimava e nem apagaria
Quem diria ser de uma arte
Não era uma pintura e nem poesia
Quem diria ser de um lar
Não estaria em casa e nem mudaria
Quem diria ser de uma luz
Não era do arco íris e nem brilharia
Quem diria ser de uma estrela
Não estaria no céu e nem morreria
Mas sim ser de uma linda mulher
Com esse vestido em uma noite de alegria
Este vermelho sobre sombras