Razão...

Quem derrubou a minha estrela?
Qual o brilho era bela, nunca feia
Fechou a minha ferida em meu caminho
Aurora em chama, mas nunca em certeza
Mas com que asas pode voar?
Se voar com quem ela abriu?
Se como flor é o amor
Que floresce, e some o vazio

Como quem chora, quem nunca riu
Como quem implora, quem sou eu?
Que no tempo o lapso nunca erra
Se errar a flecha, ela volta até aqui

Clamo com tudo o que venha ser
Se é tal amor, que no amor eu venha
Se é meu bem, que o bem seja
Que é a graça, que é beleza
Que é rara, que és princesa
E no teu seio divino, a cura
Da minha sede eterna de viver